Ismael Forte Valentin Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Piracicaba, SP Brasil
Doutor em Educação, Mestre em Ciências da Religião, Bacharel em Teologia, Filosofia e Pedagogia. Professor de Teologia e Coordenador do Grupo de Área de Ciências da Religião da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). Professor de disciplinas pedagógicas e Orientador de TCC da Faculdade de Conchas (FACON). Membro pesquisador do Grupo de Pesquisa Educação e Protestantismo da Unimep/CNPq. Desenvolve pesquisas na área de Educação, História, Ciências da Religião. Tem publicações em Revistas de Educação e Teologia além de Anais de Congressos e Seminários.
A tradição histórica do cristianismo, entre outras afirmações clássicas, atribui à Jerusalém o ponto de partida para a expansão do cristianismo. Afinal, trata-se da "Terra Santa", lugar sagrado para as grandes tradições monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. No entanto, contrariando essas condições, será a cidade de Antioquia referência da primeira comunidade cristã. Além disso, segundo os textos bíblicos e históricos do primeiro século, essa cidade tornou-se o centro da expansão do Evangelho pelo Império Romano. Em razão das características sociais, religiosas e culturais, Antioquia acolheu a mensagem deixada por Jesus Cristo e a transformou em princípios que abalariam definitivamente os alicerces da cultura há séculos difundida pelo Império. O presente artigo apresenta uma discussão introdutória e abrangente sobre o lugar e importância da Educação na vida e missão de Jesus Cristo, bem como a assimilação e difusão dos seus ensinamentos. Metaforicamente, as lentes utilizadas (educar e agir) são fundamentais para compreender a expansão do cristianismo como um processo educativo revolucionário. A partir da pedagogia do Mestre Jesus, o compromisso da comunidade cristã primitiva com os seus ensinamentos e a disposição latente de difundir ideias e práticas, o Cristianismo, em pouco tempo, espalha-se pelo Império Romano. Essa presença deixou marcas indeléveis, as quais estão presentes em nossa cultura ocidental até os dias atuais.