Violencia contra las personas sufrientes: el caso de quienes padecían enfermedad en tiempos de Jesús Abordaje desde la espiritualidad cristiana

Resumo

A reflexão teológica latino-americana tem feito das pessoas pobres o ponto de partida central de sua teologia. Mais recentemente, se utilizou o conceito de exclusão para caracterizar a situação das multidões empobrecidas da América Latina. Um dos rostos personificadores do pobre nessa realidade é a fisionomia da pessoa que padece enfermidade. Tem sido comum o uso do termo “paciente” para designar essa situação especial. Numa linguagem mais mercadológica, se utilizam os vocábulos ”usuário” ou “cliente”. O autor deste artigo opta pelo conceito mais apropriado de “pessoa que sofre”, pois assim resguarda a integridade dela e permite que seja sujeito do processo de cura em que se vê envolvida. Ainda que a enfermidade, a dor e a morte não distinguem posição econômica e social, seus estragos podem ser agudos para as imensas maiorias empobrecidas da América Latina e do Caribe. Neste fato o autor encontra uma similitude com a situação das multidões de pobres da Palestina no tempo em que Jesus desenvolveu seu ministério. Neste texto ele busca situar as crenças que a cultura judaica tinha em relação às enfermidades e o clima hostil em relação à pessoa sofredora. Com o anúncio do reinado de Deus, confirmado por sua práxis solidária, Jesus nos revela a proximidade amorosa de Deus, o que convida à reflexão e mudança de atitudes. O autor considera que a revisão de certas crenças antigas com relação às enfermidades, a atitude inclusiva e as ações pastorais que Jesus realizou para responder a essa realidade social podem brindar-nos atualmente pautas para o acompanhamento e o apoio às pessoas que hoje padecem e sofrem por causa de diferentes enfermidades ou doenças crônicas. O artigo tem a finalidade de fortalecer os ministérios direcionados a atender e acompanhar pessoas que vivem nessas situações.