Pesquisa biográfica com mulheres assentadas artesãs

Eliane Godinho, Márcia Alves da Silva

Resumo


Partindo de uma aproximação entre a educação popular e o feminismo, ambos na perspectiva do marxismo, este texto apresentar aspectos de uma pesquisa de mestrado em andamento na área de educação, que aborda as trajetórias de vida de mulheres assentadas do Movimento Sem Terra, participantes de um assentamento localizado no interior da cidade de Pinheiro Machado, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A investigação faz uso da metodologia das histórias de vida, com forte cunho autobiográfico, tendo como pano de fundo a produção artesanal das mulheres participantes. Dessa forma, o artesanato é utilizado como forma de produção da pesquisa e de problematização da categoria trabalho como fundamental no processo de empoderamento dessas sujeitas. O objetivo tem sido abordar a questão da mulher como ser histórico problematizando, por meio das oficinas de artesanato, a opressão de gênero no mundo do trabalho, de forma a fomentar a consciência crítica e política para além do contexto em que estão inseridas, na construção de uma pedagogia feminista possibilitando, através deste espaço, não só uma fonte de renda, mas também oportunizar um momento de formação e ressignificação de suas relações no e com o mundo e, consequentemente, com as outras e outros. 


Palavras-chave


Gênero; Pedagogia Feminista; Trabalho Artesanal; Educação.

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ISSN: 2447-2654 (Online)

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