Culto e entretenimento na sociedade do espetáculo

Luiz Carlos Ramos

Resumo


O elemento distintivo da persuasão especializada do discurso espetacular é o Jogo, isto é, a diversão, o lúdico. Estabelecido o nexo entre diversão e sensação, pode-se afirmar que as emoções são os fins do entretenimento. Conquanto historicamente a religião institucionalizada tenha combatido veementemente o entretenimento, a Sociedade do Espetáculo acaba por se impor nas mais diferentes instâncias, dando ensejo ao surgimento do Culto Espetacular, na medida em que a teatralidade começa a se insinuar-se nos serviços religiosos. Identifica-se uma primeira geração, dos celebrantes midiáticos intuitivos; sucedidos pela segunda geração, a dos celebrantes midiáticos técnicos ou tecnicistas; e caminha-se para a terceira geração, a dos celebrantes midiáticos especialistas. Surge, portanto uma nova pastoral despreocupada da formação de comunidade, uma educação cristã que desestimula a ciência e a razão, um culto depreciador da história litúrgica-hinódica-homilética, etc.


Palavras-chave


Culto; Espetáculo; Mídia; Entretenimento; Práxis

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ISSN 2238-8516

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