PREGAÇÃO PURA DO EVANGELHO: HOMILÉTICA E HERMENÊUTICA DE CONVERGÊNCIA E ATUALIZAÇÃO

Éder Beling

Resumo


A Reforma Protestante colocou em evidência a centralidade da Palavra de Deus. Lutero com seus inúmeros questionamentos coloca acento na centralidade de Cristo e ao que Ele (Cristo) promove, tendo como base as Escrituras Sagradas, a fé e a graça. Num artigo publicado anteriormente levantaram-se algumas suspeitas sobre a relação hermenêutica da liturgia. Nesse artigo, pretende-se dar um passo adiante e dois para trás e entender de que forma podemos ter uma hermenêutica litúrgica que tematiza a Palavra, nesse artigo não se entrará fortemente na discussão dos Sacramentos. Em um diálogo ecumênico queremos abordar, mesmo que seja a partir de Lutero, o que ele e a comissão que escreveu o Livro de Concórdia, em especial a Confissão de Augsburgo, entenderam quando se referiam à pregação pura do Evangelho (CA V e VII). Em conclusão, pode-se dizer que a pregação exige um grande trabalho de hermenêutica que vai do texto à revelação, passando pelo cotidiano da vivência e da experiência humana, fundamentada sob a Palavra de Deus e transformada em (P)palavra e ação humana.


Palavras-chave


Reforma Protestante. Pregação. Evangelho. Hermenêutica. Liturgia.

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ISSN 2238-8516

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