Ser remanescente de quilombo em comunidades do Vale do Mucuri: Reflexões preliminares de pesquisa

Eva Aparecida da Silva

Resumo


Este artigo apresenta três comunidades pré-identificadas como remanescentes de quilombo, pertencentes ao município de Teófilo Otoni, mesorregião do Vale do Mucuri, Minas Gerais, e retrata, por meio dos relatos orais de algumas de suas lideranças, as representações sociais desses sujeitos acerca do ser remanescente de quilombo. Tomando como referência que remanescente de quilombo é toda comunidade negra rural com “história própria, dotada de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida” (Instrução Normativa 49, INCRA) e que frente à possibilidade de acesso às políticas públicas específicas e de titulação das terras ocupadas, muitas delas se deparam com o dilema de se reconhecerem ou não remanescentes, questionou-se sobre: o significado, para o grupo, de se reconhecer remanescente de quilombo, já que esta definição vem de fora para dentro do grupo; como se dá o processo de construção da identidade quilombola nas comunidades do Vale do Mucuri.

Palavras-chave


Remanescentes de quilombo; Comunidades negras rurais; Identidade; Território

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ISSN 1676-9570 (impresso - ENCERRADO)

ISSN 2178-437X (eletrônico)

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